Níveis foliares de nutrientes de cultivares de batata-doce selecionados para a produção de etanol

Níveis foliares de nutrientes de cultivares de batata-doce selecionados para a produção de etanol

Do artigo “Níveis críticos foliares de nutrientes de três cultivares de batata-doce, selecionados para a produção de etanol“, de Maurício Alberto Thumé, Luiz Eduardo Dias, Márcio Antônio da Silveira, Igor Rodrigues de Assis, publicada no Revista Ceres

Nos últimos 12 anos, pesquisas desenvolvidas no Estado do Tocantins resultaram em dez novos cultivares de batata-doce com elevada concentração de amido, próprios para a produção de etanol. Entretanto, pouco se conhece a respeito de suas exigências nutricionais e teores foliares de nutrientes.

Este trabalho teve como objetivo avaliar a absorção e a exportação de nutrientes e determinar os níveis críticos foliares de N, P e K, para os cultivares de batata-doce ‘Amanda’, ‘Carolina Vitória’ e ‘Duda’, em função de diferentes doses de N, P e K aplicadas ao solo.

Os teores foliares de N, S, Cu e Zn variaram apenas em função dos cultivares enquanto os teores foliares de P e K variaram em função das doses de P2O5 e K2O, respectivamente, aplicadas ao solo.

Os teores de N, P e K nas raízes tuberosas variaram, significativamente, em função das doses destes nutrientes aplicadas ao solo, sendo que K foi o nutriente que se acumulou em maior quantidade, seguido do N e, este, de Ca, P, Mg e S, cujas quantidades acumuladas foram cerca de dez vezes inferiores às do N.

De acordo com os níveis críticos foliares obtidos, o cultivar ‘Amanda’ mostrou-se mais exigente em N e P e, o cultivar ‘Duda’, em K, indicando, desta maneira, que as adubações com estes nutrientes devem ser individualizadas em função do cultivar, para que se atinja maior eficiência econômica e ambiental.