Do artigo “Reação de Coberturas Vegetais ao Nematóide das Galhas (Meloidogyne incognita)”, de Guilherme Lafourcade Asmus, Mário Massayuki Inomoto, Cátia Sumie Shimatai Sazaki, Maurício Alonso Ferraz, publicado na revista Documentos nº 146 – Pesquisas Realizadas com o Algodoeiro no Estado da Bahia – Safra 2004/2005.
Este trabalho se teve, como principal objetivo, verificar a reprodução do nematóide das galhas em algumas coberturas vegetais, evento bastante importante, visto que, nas lavouras infestadas com o nematóide e em que se pratica o cultivo mínimo, se deve optar por coberturas resistentes ou pouco suscetíveis a M. incognita. No caso do algodão, esta informação deve ser obtida em relação às raças 3 e 4 do nematóide, que são aquelas que parasitam o algodão.
O milheto é a planta de cobertura mais utilizada no Brasil, os resultados mostram que o cultivo mínimo tem favorecida M. incognita. Neste sistema, o uso de milheto deveria ser evitado em áreas infestadas com tal nematóide e que serão cultivadas com algodão.
Duas coberturas foram resistentes a M. incognita raça 4: o nabo forrageiro ‘Siletina’ e o amaranto granífero ‘BRS Alegria’, que e merecem ser testados em condições de campo, como opções futuras. Adiante-se, no entanto, que informações da literatura dão conta, infelizmente, de que o nabo forrageiro tem efeito alelopático sobre o algodão.